Cinema brasileiro nos EUA: rumo a Cannes
Ser diretor de cinema não é mais um privilégio exclusivo de gigantes como Steven Spielberg. Entre o final de outubro e a semana passada, Nova Iorque foi palco do Primeiro Festival Brasileiro de Cinema Amador, uma iniciativa inovadora que levará portanto, os vencedores a representar o Brasil no prestigioso Festival Du Marché em Cannes.
Criado pelo renomado cineasta e professor de cinema da NYU, Karl Bardosh, o festival foi concebido dessa forma, para democratizar o acesso ao mundo do cinema, com produções gravadas integralmente em smartphones. Com uma abordagem visionária, Bardosh já implementou do mesmo modo, este modelo de competição em países como Rússia, Índia e China, e agora trouxe a ideia para brasileiros que vivem nos Estados Unidos.
Workshop Inovador e Inclusivo
O festival começou com um workshop presencial realizado em Midtown Manhattan, patrocinado por empresas de mídia americanas e brasileiras. Sob o mesmo ponto de vista, os participantes tiveram acesso a técnicas avançadas de composição, filmagem e edição. Além disso, transformando gravações feitas no celular em produções com qualidade profissional. Para muitos alunos, a experiência foi transformadora, como relataram estudantes de cinema da NYU, que destacaram o impacto de entender a linguagem cinematográfica além do papel de espectadores.
Mulheres Dominam o Festival
Com 11 finalistas selecionados, esta edição foi histórica: pela primeira vez em 20 anos de festivais conduzidos por Bardosh, a maioria dos participantes eram mulheres acima de 35 anos. Além disso, a exibição virtual dos filmes finalistas atraiu mais de 7 mil espectadores e contabilizou quase 2 mil votos populares.
A campeã do voto popular foi Vera Santana, presidente da GAFFA USA, Inc., com o filme “A Vida em Azul”, que abordou sua trajetória de superação do vício em comida e a luta contra a obesidade por meio do autoconhecimento. Já a escolha oficial do júri – formado por cineastas, documentaristas e profissionais criativos – premiou as três melhores produções:
- 3º lugar: Angelita de Paula, com “Mães no Campo”, um comovente documentário sobre o impacto de suas missões na África.
- 2º lugar: Cláudia de Lima, com “Verdades Fatais”, uma obra reflexiva sobre adoção e os dilemas das “mentiras justificáveis”.
- 1º lugar: Gislaine Murgia, com o tocante “A Vida em Azul”, celebrando o poder da resiliência e do amor próprio.
Um Festival para Todos
Karl Bardosh, que recentemente recebeu um prêmio da Casa Branca por sua contribuição à popularização do cinema, reforça a mensagem de inclusão: “Todos temos uma história para contar. Vamos mostrá-las ao mundo e eternizá-las no telão.”
Se você também sonha em transformar sua história em um filme, fique atento portanto, ao próximo festival. A oportunidade de brilhar pode estar ao seu alcance!
Clique aqui para sob o mesmo ponto de vista, mais informações sobre o evento e como participar.
Cinema brasileiro nos EUA: rumo a Cannes
Claudia Cataldi Padron Áureo, conhecida como Claudia Cataldi é uma jornalista, radialista, publicitária, escritora e influencer brasileira.
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